sábado, 14 de maio de 2011





“A fé pregada em Altares de ouro...

Diante de potes de dinheiro

É uma fé irremediavelmente morta e pregada...

“Em cruzetas de um madeiro”.

Francisco Theisen

OBS. Religiões e religiosos de todas as vertentes após assegurarem para si próprios, para suas crenças e familiares, um futuro a salvo de sacudidelas materiais, posicionam-se diante dos infelizes e famintos para com a serenidade dos que não tem problemas com o pagamento das contas, falar de Deus.

Quando questionados defendem-se atacando a simplicidade como fosse ela sinônima da infeliz pobreza.

A estes profissionais da fé tenho a dizer que caminhando pela historia da humanidade encontrei na simplicidade a verdadeira personalidade das criaturas exemplares nas questões da caridade. Todas elas foram simples, até mesmo pobres residindo aí a cristalina obra propagada pelo Grande Mestre do Universo. Fazer tudo tendo nada.

Jesus Cristo – Siddharta Gautama – São Francisco de Assis - Madre Thereza de Calcutá –

Mahatma Gandhi – Dr. Bezerra de Meneses – Chico Xavier – São apenas alguns nomes que fizeram da simplicidade e da alta moral a senha para grandes obras de caridade.

A riqueza deve estar intrínseca nas ações e não nos Altares... Certamente por isso as pessoas aqui citadas jamais aceitaram viver e pregar em templos corroídos pela ação corruptiva das benesses da fortuna.

Pensemos nisso antes de endeusarmos os afamados hipócritas, filhotes de uma errada conceituação de fé.

Um comentário:

  1. Parabéns pela forma tão delicada que você escreveu, não senti como um julgamento e nem como uma crítica, mas como uma maneira de mostrar o caminho que devemos seguir.

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