“Ilha da Solidão”
Francisco Theisen
Nela gaivotas ao vento oscilam como oscila a mente despovoada de carinho e de afeição.
As plantas resistem!!! Agarram-se ao chão... Suas flores não!!! Ao mar se vão tentar matizá-lo... em vão.
Um mar matiza-se apenas na ilusão.
Pois que azul e verde suas águas são.
A Ilha remota não indica nada.
Não há farol nem noite clareada.
A luz que tem vem da estrela brilhante calada...
Há anos luz apagada...
Mas que ainda reluz no céu de madrugada.
Quem não terá o destino da Ilha envelhecendo na solidão???
Um dia, as gaivotas irão... As sementes das flores no mar jamais germinarão... E a estrela apagada não mais brilhara na escuridão.
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